Acompanhamento ginecológico, atuando nas mais variadas patologias femininas, como miomas, cistos, corrimentos, dores nas mamas, tensão pré-menstrual (TPM), entre outras.
Na ótica homeopática, não tratamos a doença, mas o indivíduo: não olhamos apenas para o mioma, mas sim para a Carla que tem mioma e outras alterações na sua saúde, como rinite, insônia, enxaqueca. O objetivo é a paciente se sentir melhor como um todo.
Solicitação de exames, análise e acompanhamento de tratamentos diversos da saúde da mulher em todas as suas fases, desde a adolescência até a menopausa.
Acompanhamento cuidadoso e acolhedor do pré-natal, para que seja uma experiência rica e gratificante, assim como o parto e o pós-parto, e a família que se forma possa se sentir segura nas mudanças naturais do período.
Cirurgias mamárias e ginecológicas necessárias ao estabelecimento da saúde integral da mulher.
Av Iraí, 75, cj. 25B | Moema | São Paulo-SP
Segunda a quinta, das 7h30 às 17h, e sexta das 8h às 12h.
Dra. Mirna é uma médica extremamente atenciosa. Une sua experiência ao olhar cuidadoso e atento a todas as particularidades da mulher. Ela acompanhou toda a minha gestação e parto, sempre respondendo às minhas dúvidas e me tranquilizando quando preciso. Após a gestação, continua me acompanhando, solicitando e analisando exames e entrando com a homeopatia para que eu me sinta melhor, tanto fisicamente quanto psicologicamente. É uma médica completa!
Dra Mirna salvou meu filho quando ele era ainda um feto de 16 semanas na minha barriga. A expertise dela considerou a possibilidade de uma alteração uterina e… procedia. Imediatamente fomos para o procedimento indicado, e conseguimos levar a gestação pro máximo de tempo possível, desembocando num parto preocupado mas orquestrado com êxito. Se não fosse ela, eu não teria esta foto nem poderia dar este depoimento. Gratidão eterna!
Dra Mirna é uma excelente profissional, com um atendimento acolhedor. Faço tratamento homeopático com ela há mais de 10 anos devido a ansiedade, medo e insegurança. Hoje estou bem, com a vida bem mais leve e percebo que mudei muito meu modo de pensar e agir. Sou muito grata a ela por tanto comprometimento e dedicação.
A opção de reposição hormonal em mulheres na menopausa pode ser um recurso para aquelas que têm muitos sintomas ou desconforto causados pela mudança hormonal e que não responderam aos tratamentos mais naturais.
Climatério é o período que antecede a menopausa, que só é definida após 1 ano de falha menstrual. No período de 1 a 2 anos antes, porém, as mulheres podem apresentar com diferentes intensidades alterações de seu ciclo menstrual, com atrasos, antecipações, mudanças de volume de sangramento, de padrão de sono, sentirem ondas de calor diurnas e noturnas, oscilações de humor, com irritabilidade ou depressão etc.
E a homeopatia pode ajudar e muito, aliviando esses sintomas. Através de uma consulta especializada, conhecendo melhor quem é essa mulher, o que a incomoda, como se sente nessa transição, qual é seu sofrimento, podemos recomendar medicamentos homeopáticos para que ela se equilibre e vivencie essa transição com mais tranquilidade. Algumas podem precisar de reposição hormonal em quadros mais específicos, por um tempo. Mas se for possível evitar, isso não é desejável, uma vez que é um período normal na vida de uma mulher.
Homeopatia, palavra de origem grega que significa moléstia semelhante, foi criada pelo médico alemão Samuel Hahnemann no final do século 18.
Hahnemann era médico e também tradutor de diversas línguas. Formou-se em medicina cedo, aos 24 anos, mas após alguns anos de prática se desiludiu com a medicina da época, que usava purgantes, vomitórios e sangrias – algumas vezes acabando de matar o paciente, já debilitado. Ele não via lógica nessas práticas, e as considerava perigosas.
Em crise, para de clinicar por 10 anos, trabalhando como tradutor de livros nesse período, pensando e amadurecendo a ideia de que deveria existir outro princípio curativo não tão agressivo.
Em 1790, ao traduzir um livro de William Cullen, percebeu a semelhança entre o quadro de intoxicação por quinino, comparado aos trabalhadores, com o quadro clínico de malária, o que se desdobrou no "Princípio da Semelhança", um dos pilares da Homeopatia.
Extremamente engajado, passou a experimentar quinino e várias outras substâncias em si, nos seus familiares e amigos, anotando com absoluta fidelidade os sintomas que cada medicamento produzia nos experimentadores.
Em 1810, voltou a clinicar e publicou Organon da arte de curar, livro em que expõe seu pensamento filosófico e técnica de tratamento.
Hahnemann era vitalista, isto é, acreditava existir em cada pessoa uma espécie de energia chamada energia vital, que regularia todas as funções do corpo físico estabelecendo junto com a mente e o espírito uma entidade só.
Quando esta energia vital é agredida, perturbada, nós adoecemos. Os sintomas podem ser tanto físicos, como uma diarreia, quanto emocionais, como medo, angústia, ambos demonstrando um desequilíbrio nessa energia vital.
Para Hahnemann, cada indivíduo é único, cada um faz a sua doença na sua maneira peculiar. Portanto, a homeopatia não trata uma gastrite, mas o senhor João que no momento está com uma gastrite. Em seu Princípio da Semelhança, ele trata o doente com elementos que desencadeariam aqueles sintomas. Por exemplo, se quinino provoca em um indivíduo febre com calafrios periódicos, ele deve servir para tratar uma pessoa cuja doença se manifesta com esses sintomas.
É importante dizer que, para escolher determinado medicamento, Hahnemann procurava o que mais se assemelhava aquele indivíduo, não só nos sintomas físicos mas também nos emocionais. Assim, ele precisa investigar como a pessoa é: triste? Alegre? Ciumenta? Autoritária? Medrosa? Se tem pesadelos? etc.
Como o tratamento se dirige ao restabelecimento da harmonia na energia vital, ele estudava e prescrevia medicamentos cada vez mais sutis.
Utilizou a substância original que por processos progressivos de diluição e agitação não apresentava mais matéria física, só energia, acreditando assim libertar o poder curativo da substância, com medicamentos que vinham dos reinos mineral, vegetal e animal.
A homeopatia tem uma visão do adoecer diferente da alopatia, ela vê a pessoa como um todo. Por isso, considera a medicina alopática individualizante: a alopatia trata doenças, órgãos, tecidos, não considerando quem é essa pessoa que está sofrendo de determinado distúrbio.
Todas as doenças são passíveis de tratamento homeopático. Algumas, como acidentes e fraturas, precisam de tratamentos específicos, e o próprio Hahnemann aceitava isso. Porém, a maioria das doenças emocionais e físicas que constituem a maioria dos casos podem ser assim tratadas.
A homeopatia pode também ser utilizada como tratamento complementar. Por exemplo, se o paciente tem um tumor maligno na mama e precisa de uma cirurgia e outros tratamentos, a homeopatia vai proporcionar melhores resultados nesses tratamentos ao equilibrar sua energia vital.
Depende do tempo e da gravidade do adoecimento. Por exemplo, se um paciente tem enxaqueca há 20 anos, já fez vários tratamentos sem sucesso, às vezes numa primeira consulta homeopática não acertamos em resolver todos os sintomas. Isso acontece por diferentes motivos, e em principal um baixo autoconhecimento do paciente para descrever em detalhes a si mesmo, como o que desencadeia a enxaqueca, quando acontece, o que melhora e piora sem ser o uso de medicamentos, se está atravessando algum momento emocional mais difícil etc. Esse tipo de informação é muito importante para orientar medicação. Para o homeopata, ele não pensa "paciente com enxaqueca", mas "senhor X", que tem enxaqueca com tais e tais características, e que apresenta esse momento particular em sua vida.
Homeopatia é reconhecida como especialidade médica pela Associação Médica Brasileira, é conhecida e utilizada em vários países como Índia, Alemanha, França, Inglaterra, Estados Unidos e outros, que através de uma visão mais humanista do processo saúde-doença, apresenta resultados muito favoráveis. A homeopatia vem sendo utilizada até nas pandemias, como na recente de Covid, com custo econômico muito menor do que o da medicina tradicional.
Existem dois tipos de homeopatia: a Unicista, que traduz mais fielmente a filosofia pensada por Hahnemann, utilizando apenas um medicamento de cada vez, com doses dinamizadas para a individualidade de cada pessoa; e a Pluralista, que utiliza vários medicamentos em complexos, homeopáticos ou não, cada um para um sintoma. A linha que sigo em meu consultório é a Unicista.
Na maior parte dos casos, mioma é um tumor benigno na parede do útero, de crescimento lento e bastante comum: de cada 10 mulheres, 3 poderão ter miomas ao longo de suas vidas. A grande maioria deles nem causa sintomas, são descobertos em exames de rotina, e só precisam ser acompanhados.
Em alguns casos, porém, ele pode causar dores, fluxo menstrual abundante, com anemias de difícil controle e dificuldade para gestar. Nesses casos, ele pode ser tratado pela homeopatia aliviando seus sintomas. Vale explicar que como o tumor já está constituído, ele não vai sumir com a homeopatia (existem alguns casos até de indicação de cirurgia), mas seus sintomas e desconfortos podem melhorar bastante com o tratamento homeopático.